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O leite materno é, preferencialmente, o primeiro alimento consumido pelo ser humano. Rico em nutrientes, ele traz benefícios diversos aos bebês, sendo eles emocionais e afetivos, físicos e para a saúde em geral. 

A mãe também se beneficia com a amamentação logo no pós-parto, pois ajuda o útero a voltar ao tamanho anterior e também ajuda na prevenção de algumas enfermidades, entre outros benefícios.

O ministério da saúde preconiza que bebês até 6 meses de idade sejam alimentados exclusivamente com leite materno e a amamentação deve ser realizada na primeira hora após o nascimento. Dentre muitas outras vantagens, é um alimento econômico, produzido naturalmente na mama, além de ser prático, já que está sempre pronto para ser oferecido ao bebê. 

Aprenda agora um pouco mais sobre a amamentação e conheça os principais benefícios que a prática traz à mãe e ao bebê. 

Amamentar não é tão simples quanto parece 

Antes de falar dos benefícios, é importante dizer que a amamentação não é algo tão natural e simples como pode parecer. Muitas mães apresentam dificuldade nesse processo, isso é normal e ela pode procurar a ajuda de profissionais e até mesmo da sua rede de apoio do seu convívio. 

Colostro - a primeira vacina 

Logo no início o leite materno funciona como a primeira vacina do recém-nascido. Esse leite inicial é chamado de colostro e é um alimento composto por uma série de anticorpos que a mãe já possui, que conseguiu adquirir e produzir ao longo da vida. Esses anticorpos serão passados para o lactente via colostro no início da amamentação. 

Nutrição e hidratação

O leite materno oferece a quantidade de água ideal para o bebê, tem a hidratação adequada e oferece todos os nutrientes, tanto os macro quanto os micronutrientes necessários ao bom desenvolvimento do lactente. A coordenadora do curso de Nutrição da UninCor, Prof. Ana Luiza Rodrigues Pellegrinelli diz que, por isso, é um erro dizer que alguns leites são fracos. “Não existe leite fraco, todos os leites são adequados especialmente para aquela criança”. 

Benefícios para a mãe 

Efeito contraceptivo - “a mãe que está amamentando não engravida. Mas isso acontece se ela estiver amamentando exclusivamente, se ela estiver nos seis primeiros meses após o parto e se ainda não menstruou. isso acontece porque nesse período não acontece a ovulação e por isso não há o risco de uma nova gestação”, explica a professora Brunna Vilela, do curso de Nutrição da UninCor. 

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Segundo a professora, vários estudos mostram efeitos protetores contra o câncer de mama, de ovário e de endométrio. “Embora não seja muito claro na literatura e não seja um consenso, alguns estudos também falam sobre o efeito protetor contra osteoporose e risco de fraturas. Outro efeito interessante seria na redução do risco de anemia ferropriva, porque durante o pós-parto, quando há a ejeção do leite, a descida do leite, nesse período existe um fechamento dos vasos sanguíneos, o que reduz o risco de hemorragia, e portanto de anemia”, comenta a professora. 

Brunna diz que também há estudos que mostram efeitos protetores contra diabetes melitus, doenças cardíacas, hipercolesterolemia e até mesmo AVC.  

Proteção contra o câncer de mama       

No Brasil, a maior causa de morte entre a idade de 40 a 69 anos em mulheres é o câncer de mama, segundo o INCA (2019), um problema de saúde pública. De acordo com vários estudos, muitos são os fatores de proteção contra esse tipo de câncer, e um deles é a amamentação, que há muitos anos foi entendida como um benefício somente para o bebê, para que ele tivesse um crescimento e desenvolvimento adequados.

A professora Susinaiara Vilela Avelar Rosa, do curso de Enfermagem da UninCor diz que hoje, sabe-se que iniciar a amamentação ainda na sala de parto, além de estimular a produção de ocitocina, prevenir hemorragia pós-parto, promover a involução uterina, diminuir anemia pós-parto, fortalecer o vínculo afetivo mãe-bebê e retorno ao peso normal, também reduz a probabilidade de desenvolver câncer de mama, pois durante o processo de amamentação, a glândula mamária está sendo amadurecida, tornando suas células “estáveis”, menos suscetíveis ao desenvolvimento do câncer, visto que a doença é causada por um desenvolvimento anormal e desordenado de células, explica a professora. 

Além desse fator, quando a mulher está grávida e amamentando, ela se expõe menos aos estrógenos (o câncer de mama é uma patologia que depende desse hormônio), pois são inibidos pela prolactina, hormônio que produz o leite. “Por isso, falamos que a amamentação protege a mama contra o câncer, pois sem estrógeno, não há o risco de câncer”, diz Susinaiara.

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Porém, vale ressaltar que amamentar por si só não significa que a mulher não desenvolverá o câncer de mama, existem vários outros fatores e cuidados que dependem não só da mulher, como também, por exemplo, da genética, que tem um fator de influência muito grande nesse tipo de câncer. 

A professora fala da importância do pré-natal e dos cuidados de enfermagem durante a gestação. “É fundamental a Enfermagem cuidar da gestante durante o pré-natal, preparando a mama para a lactação; durante e após o parto, iniciando tão logo quanto possível o aleitamento materno e até os 2 anos de vida da criança, que é o recomendado pelo Ministério da Saúde (2020)”, completa a docente.

Benefícios odontológicos e fonoaudiológicos para o bebê

Além dos benefícios imunológicos e emocionais à criança, a professora Kelly Oliva Jorge, do curso de Odontologia da UninCor campus Belo Horizonte diz que a amamentação permite um crescimento harmônico e desenvolvimento favorável do sistema estomatognático, articulando as funções de sucção, deglutição, respiração e fala, além de prevenir maloclusões. 

O sucesso da amamentação requer uma rede de apoio multidisciplinar. “Faz-se extremamente necessária a capacitação do cirurgião-dentista para a abordagem do tema durante as consultas de pré-natal odontológico da gestante, visando prevenir o desmame precoce, estabelecer um vínculo de confiança com a mãe e orientá-la em relação à higiene bucal, alimentação, uso consciente do flúor, doenças bucais como cárie dentária e doença periodontal, hábitos orais deletérios (sucção de dedo, chupeta, mamadeira, entre outros) e maloclusões”, diz a professora.   

Outro ponto importante a ser esclarecido é que em tempos de pandemia, recomenda-se que a amamentação natural seja mantida, considerando os seus benefícios para a saúde do bebê e da mãe. “Ressalta-se que as mães infectadas pelo coronavírus provavelmente já colonizaram seus bebês, e a amamentação continuada pode transmitir anticorpos maternos protetores à criança, através do leite materno”, a professora explica. 

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Os fonoaudiólogos também apontam vários benefícios para o bebê que passa pela amamentação materna. “Para nós fonoaudiólogos, amamentar um bebê é prepará-lo para a fala. além dos benefícios nutricionais e emocionais que nós sabemos, a amamentação vai contribuir com a respiração nasal, o futuro alinhamento dos dentes, preparar para o desenvolvimento da fala, da linguagem e da mastigação”, comenta a professora do curso de Pedagogia da UninCor, Luciana Barcelos, que também é fonoaudióloga.   

Criação de vínculo e redução de ansiedade e depressão

Durante a amamentação existe produção de ocitocina à medida que o bebê suga, e isso gera bem-estar, reduzindo o risco de ansiedade e depressão nessa mãe. Além dos benefícios biológicos, há os benefícios para a relação entre mãe e filho, da proximidade, do cuidado, do carinho e da criação de vínculo que é construída ao longo da vida. 

É importante dizer que, apesar dos vários benefícios que o aleitamento materno oferece para mãe e bebê, essa decisão é sempre da mãe. Cabe a ela decidir se pretende amamentar, por quanto tempo e de que maneira. Porém, os profissionais que acompanham essa mãe precisam orientá-la sobre esses benefícios e auxiliá-la no que for preciso para que o processo seja o mais proveitoso possível.

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